sábado, 29 de dezembro de 2018

Oque você faz pela saúde do proximo?

Oque você faz pela saúde do próximo?

        Seu João de 85 anos vem a consulta com cardiologista para avaliação de rotina. Sua última consulta foi há dois anos. Checo os remédios e vejo que ele usa irregularmente e não sabe qual são os remédios de rotina. Sua pressão arterial está alterada e ele não se sente bem.
        Este caso mostra que pessoas idosas precisam de ajuda constante de seus familiares para o controle do uso dos remédios e acompanhamento nas consultas médicas, além de maior regularidades nas consultas.
         Ajudar o próximo ou até mesmo algum familiar nos faz refletir sobre a nossa saúde e como cuidamos dela. Se fumamos podemos prejudicar a saúde do próximo e até mesmo incentivar o tabagismo em algum familiar. A dieta em casa é algo que mais fazemos de errado o consumo de grande quantidade de carboidratos ou oferecer doces e alimentos industrializados para crianças são exemplos ruins que não devem se repetir.
          Você já chegou ao fim do dia com a sensação de cansaço extremo, mesmo sem ter tido um dia cheio de tarefas? Ou então se sente plenamente satisfeito sem, aparentemente, ter motivos específicos? Parar para analisar minuciosamente o que nos faz bem não é um hábito comum entre as pessoas. Com toda essa maratona diária, acaba-se vivendo um dia após o outro sem se atentar às atividades, pessoas e hábitos que influenciam diretamente na nossa saúde, prazer e criatividade.
            Muitas vezes na vida, cobramos amigos e familiares pela atenção ou carinho que deixam de nos dar ou ainda por presentes que nunca chegaram. Porém, quanto tempo temos dedicado a eles? Quanto estamos dando e quanto esperamos receber? À solidariedade e a mais pura expressão de amor e gratidão para o próximo, ajuda a nos fortalecer e pelo sentimento despertado e nos faz melhorar nossa saúde. Algumas dicas que recomendo:

           1 – Faça doações a uma instituição de caridade
           Esta é uma das maneiras mais fáceis de ajudar o próximo. Você pode doar para instituições que ajudam quem tem algum tipo de doença, pessoas carentes, animais abandonados, entre tantos outros tipos de instituições.

           2 – Doe sangue e seja doador de órgãos
         Doar sangue pode salvar a vida de muitas pessoas e ser autorizar a doação dos seus órgãos também pode dar vida a quem já não tinha mais esperanças.

           3 – Faça voluntariado
          Você pode trabalhar em projetos de voluntariado ajudando a preparar refeições, ensinar algo que sabe, ajudar a cuidar de quem precisa, entre muitas outras formas de ser solidário. O trabalho voluntário é muito recompensador e certamente é uma excelente maneira de dar apoio a quem precisa.

           4 – Doe objetos, roupas e alimentos
         Roupas e objetos (em bom estado) que você não use mais podem ser doadas para instituições de caridade ou para alguém que você conhece e sabe que precisa.

           5 – Faça um aniversário solidário
         Em vez de dar uma festa e receber presentes para você, por que não angariar fundos para doações ou ainda pedir que os convidados tragam alimentos para serem doados?

           6 – Visite doentes e idosos
       Fazer visitas a doentes e idosos pode deixa-los muito contentes. Pessoas que estão enfrentando um momento de doença ou uma velhice sofrida merecem apoio e carinho e nem sempre recebem isso de suas famílias.
          7 – Prefira produtos que ajudam instituições de caridade ou beneficiem comunidades carentes
         Ao fazer compras, você pode comprar produtos de empresas que também são solidárias e ajudam alguma instituição. Você pode investir também em produtos de cooperativas e de empresas que colaborem com comunidades carentes.

           8 – Adote
          Adotar é uma das maneiras mais nobres de ajudar quem precisa. Mesmo sendo um processo muito complicado e demorado, adotar é um gesto muito significativo de amor ao próximo – amor gratuito à alguém que foi abandonado ou teve o infortúnio de perder a família.

         Em 2019 estará em atividade a ONG Coração em dia que criei com a esperança de ajudar o próximo. A sua missão será o de propagar a saúde do coração e doar desfibriladores automáticos para instituições públicas e equipamentos, se houver recursos gostaria de ajudar pessoas carentes na compra de medicamentos caros até mesmo tratamentos. O livro coração em dia escrito por mim também ajudará no financiamento desta empreitada. Tudo pela ajuda ao próximo (link: http://www.gruponovoseculo.com.br/corac-o-em-dia-identifique-seus-fatores-de-risco-cardiaco-e-tenha-um-estilo-de-vida-saudavel.html). 
           Esse é minha missão: salvar vidas e ajudar e manter saudável o coração do próximo.
Você já fez sua ajuda a saúde do próximo? Ainda dá tempo. Tenha um ótimo 2019! Cheio de saúde e esperança.

ONG Coração em dia:


quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

10 dicas essenciais para você controlar mais e melhor sua pressão arterial (você não pode ignorar a dica do item 8)

10 dicas essenciais para você controlar mais e melhor sua pressão arterial (você não pode ignorar a dica do item 8)
         A hipertensão arterial é a comorbidade mais comum vista na cardiologia nos cuidados primários e está relacionada à possibilidade de ocorrência de infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral, insuficiência renal e até morte se não for detectada apropriada e precocemente. A hipertensão arterial sistêmica, também chamada de pressão alta, é definida pela pressão arterial sistemicamente igual ou maior que 14 por 9 (ou 140 por 90 mmHg), em pelo menos três ou mais medições. Essas medidas devem ser confirmadas por médicos e recomenda‐se a realização de Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (Mapa), de 24 horas, ou de Monitorização Residencial da Pressão Arterial (MRPA), para confirmar ou excluir o diagnóstico. As dicas para controlar melhor sua pressão arterial são:
1- Controle suas emoções
2- Controle o sal
3- Consulte-se com um cardiologista regularmente
4- Controle seu peso
5- Tome seus medicamentos regularmente
6- Faça exercícios regularmente 
7- Tenha uma Dieta saudável
8- Medir a pressão arterial regularmente
Para ajudar a controlar a pressão arterial elevada, o monitoramento da pressão arterial em casa pode ser útil, além de um acompanhamento regular em consultório. O seu médico pode recomendar o controle da sua pressão arterial em casa se você:
1.foi diagnosticado como pré‐hipertenso (pressão arterial sistólica – entre 120 e 139mmHg – ou pressão arterial diastólica – entre 80 e 89 mmHg);
2.foi diagnosticado com hipertensão arterial sistêmica (sistólica – 140 mmHg ou acima – ou diastólica – 90 mmHg ou acima); ou
3.tem fatores de risco para a hipertensão arterial (obesidade, diabetes mellitus, ou é tabagista).
A American Heart Association recomenda o monitoramento em casa para todas as pessoas com pressão arterial sistêmica elevada a fim de ajudar o profissional de saúde a avaliar se os tratamentos medicamentosos estão funcionando. Essa atitude, contudo, não substitui as visitas regulares ao médico. Se lhe foram receitados medicamentos para baixar a pressão arterial, não pare de tomar a sua medicação sem acompanhamento, mesmo que suas leituras de pressão san‐ guínea estejam na faixa normal durante o monitoramento na sua residência.

                     Por que é importante a monitoração da pressão arterial em casa?

             Uma medição feita no consultório do médico é como uma medida instantânea: ela diz como está sua pressão arterial naquele momento. Tendo em vista que não há sintomas espe‐ cíficos de alteração da pressão arterial nem maneira de sentir nela flutuações, a medição diária é a única maneira de obter os valores adequados. As leituras podem variar ao longo do dia e ser temporariamente influenciadas por fatores como emoções, dieta e medicação. Um registro de leituras da pressão arterial tomadas ao longo do tempo podem fornecer a você e a seu médico uma imagem mais clara da sua pressão arterial. Isso possibilita obter informações sobre o que acontece com a sua pressão arterial ao longo do tempo.

              Algumas pessoas apresentam ansiedade quando no consultório de um médico, o que leva a leituras temporariamente mais elevadas da pressão arterial que não refletem a verdade. Essa condição é conhecida como “hipertensão do avental branco”. No outro extremo, alguns indivíduos têm leituras normais no consultório, mas elevadas fora do consultório, condição muitas vezes referida como “hipertensão do avental branco reverso” ou “hipertensão mascarada”.
9- Pare de Fumar
10- Evite bebidas alcoólicas

                  Esses são alguns dos trechos do livro “Coração em dia” que foi publicado recentemente por mim (editora novo século) e tenho a honra de compartilhar. Os valores arrecadados serão doados para a ONG Coração em dia que doará desfibriladores e equipamentos para instituições públicas.




sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Livro coração em dia

#livro Coração em dia - todo o valor arrecadado será doado para ONG Coração em dia que doará desfibriladores e equipamentos para instituições públicas.


UM GUIA FUNDAMENTAL PARA SE CUIDAR MELHOR E EVITAR PROBLEMAS FUTUROS Numa linguagem acessível e agradável, Dr. Juliano Slhessarenko nos ensina como identificar nossos fatores de risco cardíaco a fim de que possamos nos cuidar melhor e evitar futuros problemas do coração. O leitor entenderá por que os cardiologistas pedem determinados exames aos pacientes, como certas doenças atuam no nosso corpo, aumentando os nossos riscos cardíacos, e a maneira correta de preveni-las. O renomado cardiologista aborda com clareza temas fundamentais, como controle da pressão arterial e da diabetes, inflamação vascular e suas consequências, as razões para se parar de fumar e os perigos da gordura no sangue. Enfim, você aprenderá a avaliar se está predisposto ou não a sofrer um infarto agudo do miocárdio e como diminuir seus riscos cardiovasculares, além de conhecer alguns erros cometidos em algumas dietas e entender a relação entre elas e o risco cardiovascular. E então, que tal entender seu coração e cuidar para deixá-lo em dia?! Sobre o autor JULIANO RASQUIN SLHESSARENKO é médico pela UFSM, com MBA em Gestão Hospitalar pela FGV. É doutor em Cardiologia pela USP e especialista em Cardiologia Intervencionista pelo Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia e em Hemodinâmica pela Sociedade Brasileira de Cardiologia Intervencionista.







quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Controle seu peso para um coração saudável

Controle seu peso para um coração saudável

          O excesso de peso é prejudicial à saúde. O ideal é manter o índice de massa corpórea (IMC) entre 20 e 25. A obesidade praticamente dobrou no mundo nos últimos 30 anos, afetando 500 milhões de adultos, a maioria mulheres. O excesso de peso predispõe à doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão e colesterol alto.
              A obesidade é um problema comum no  Brasil.. A pesquisas sugerem que um em cada três brasileiros é obeso.
              Obesidade e o excesso de peso estão ligados a vários fatores que aumentam o risco de doença cardiovascular (doença arterial coronariana e acidente vascular cerebral):

1- Lípidos elevados no sangue, especialmente triglicerídeos elevados, colesterol LDL e colesterol total e baixo colesterol HDL
2- Pressão alta
3- Tolerância à glicose prejudicada ou diabetes tipo 2
4- Síndrome metabólica
5- Obesidade e sobrepeso também estão ligados à hipertensão e ao aumento do ventrículo esquerdo (hipertrofia ventricular esquerda), aumentando o risco de insuficiência cardíaca.

        Além disso, o excesso de peso e a obesidade podem estar relacionados a alguns tipos de câncer, doença da vesícula biliar e osteoartrite.
        Reduzir a probabilidade de sofrer de doenças cardíacas associadas à obesidade está intimamente relacionado à prevenção da própria obesidade e estudos revelam que mesmo uma perda de peso moderada pode ajudar a reduzir o risco. 
         Portanto, a prevenção de doenças cardíacas baseia-se particularmente na dieta saudável, em particular, evitando alimentos altamente gordurosos e no aumento da atividade física. 
         Espera-se que essas alterações comportamentais resultem em uma diminuição da pressão arterial, na melhora do hipertrofia do coração, um melhor uso da insulina pelo corpo e uma queda no colesterol.
          Similarmente à prevenção, o tratamento da doença cardíaca é inseparável do tratamento da obesidade. Há uma série de programas de perda de peso supervisionados, desde alterações nos hábitos alimentares e físicos até refeições pré-embaladas, farmacoterapia e cirurgia para perda de peso, que podem ser usados para causar impacto tanto na doença cardíaca quanto na obesidade.
            O método mais apropriado para cada caso deve ser discutido pelo paciente e pelo médico.
            Além da perda de peso, a restrição de sódio pode ser útil no tratamento de doenças cardíacas, pois a alta ingestão de sódio aumenta a retenção de líquidos. 
            As diretrizes do Colégio Americano de Cardiologia e da Insuficiência Cardíaca da American Heart Association recomendaram um consumo diário de 3.000 a 4.000 mg de sódio, enquanto para pacientes com maior probabilidade de desenvolver doenças cardíacas ou que já sofrem com isso, a ingestão recomendada é inferior a 2.000 mg por dia.
           Por isso nos dias atuais controle o excesso de peso e tenha em mente sempre que o seu consumo calórico deve ser suficiente para suprir o seu gasto energético Diario. Se você é sedentário ou gasta pouca energia logo deve consumir poucas calorias, senão haverá acúmulo e consequentemente obesidade.




quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Basta praticar exercícios físicos para proteger o coração. Mito ou verdade?

Basta praticar exercícios físicos para proteger o coração. Mito ou verdade?

       Mito! O exercício físico protege o coração porque libera uma substância que relaxa a parede dos vasos sanguíneos — e isso favorece a saúde do órgão. No entanto, essa proteção só ocorre enquanto a pessoa está praticando o exercício.⠀
      Ou seja, se o indivíduo interrompe a prática da atividade física, a proteção acaba. Por outro lado, não adianta ser um atleta e manter o hábito do cigarro ou a alimentação desequilibrada. O importante é manter um estilo de vida saudável.⠀
       O coração precisa de exercício como qualquer outro músculo. Músculos que são utilizados regularmente se tornam mais fortes e saudáveis, enquanto os músculos que não são usados enfraquecem e atrofiam. Quando é exercitado, o coração pode bombear mais sangue pelo corpo e continuar trabalhando com a eficiência ideal com pouca tensão. Isso provavelmente ajudará a permanecer saudável por mais tempo. O exercício regular também ajuda a manter as artérias e outros vasos sanguíneos flexíveis, garantindo um bom fluxo sanguíneo e pressão arterial normal.
       Viver um estilo de vida sedentário tem consistentemente sido um dos cinco principais fatores de risco para doenças cardíacas. Outros fatores de risco incluem pressão alta, colesterol alto, tabagismo e obesidade. Aqueles com baixos níveis de atividade física também experimentam uma taxa maior de eventos cardiovasculares, como ataque cardíaco e morte.
       De  acordo com a Associação Americana do Coração, o exercício de 30 minutos por dia, cinco dias por semana, irá melhorar a saúde do seu coração e ajudar a reduzir o risco de doença cardíaca. Eles definem "atividade física" como qualquer coisa que faça você movimentar seu corpo e queimar calorias. Isso inclui: subir escadas, praticar esportes, caminhar, correr, nadar, andar de bicicleta e muito mais.
        Sempre consulte com seu cardiologista antes de iniciar um programa de exercícios. Eles podem ajudá-lo a encontrar atividades que aumentem sua saúde cardíaca sem o risco de lesões
         Vida saudável é um conjunto de fatores!



domingo, 16 de setembro de 2018

Controle seu colesterol agora!

Controle seu colesterol agora!

No Brasil, 40% da população tem colesterol alto e boa parte não sabe que tem a doença!!!⠀
A gordura ruim presente na circulação sanguínea é proveniente da dieta rica em alimentos com gordura saturada e gordura trans, como os embutidos, cortes gordurosos de carne, margarinas, biscoitos recheados, sorvetes entre outros. 

O que é colesterol?

O colesterol ajuda o corpo a construir novas células, isolar os nervos e produzir hormônios. Normalmente, o fígado produz todo o colesterol que o corpo precisa. Mas o colesterol também entra em seu corpo a partir de alimentos, como alimentos à base de animais, como leite, ovos e carne. Muito colesterol em seu corpo é um fator de risco para doenças cardíacas.

Como o colesterol alto causa doenças cardíacas?

Quando há muito colesterol no sangue, ele se acumula nas paredes de suas artérias, causando um processo chamado aterosclerose, uma forma de doença cardíaca. As artérias tornam-se estreitas e o fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco é retardado ou bloqueado. O sangue transporta oxigênio para o coração e, se não houver sangue e oxigênio suficientes, você poderá sofrer dores no peito. Se o suprimento de sangue para uma parte do coração for completamente interrompido por um bloqueio, o resultado é um ataque cardíaco.

Existem duas formas de colesterol com as quais muitas pessoas estão familiarizadas: lipoproteína de baixa densidade (LDL ou colesterol "ruim") e lipoproteína de alta densidade (HDL ou colesterol "bom"). Essas são a forma pela qual o colesterol circula no sangue. 

Quais são os sintomas do colesterol alto?

O colesterol alto em si não causa nenhum sintoma, então muitas pessoas não sabem que seus níveis de colesterol estão muito altos. Portanto, é importante descobrir quais são seus números de colesterol. Diminuir os níveis de colesterol que são muito altos diminui o risco de desenvolver doenças cardíacas e reduz a chance de um ataque cardíaco ou morrer de doença cardíaca, mesmo se você já o tiver.

Uma variedade de fatores pode afetar seus níveis de colesterol. Eles incluem:

Dieta. Gordura saturada, gordura trans, carboidratos e colesterol nos alimentos que você ingere aumentam os níveis de colesterol. Reduzir a quantidade de gordura saturada, gorduras trans e açúcares em sua dieta ajuda a diminuir o nível de colesterol no sangue. Aumentar a quantidade de fibra e esteróis derivados de plantas também pode ajudar a diminuir o colesterol LDL.
Peso. Além de ser um fator de risco para doenças cardíacas, o excesso de peso também pode aumentar o colesterol. Perder peso pode ajudar a diminuir o LDL, os níveis de colesterol total e os níveis de triglicérides, bem como aumentar o HDL.
Exercício. O exercício regular pode diminuir o colesterol LDL e elevar o colesterol HDL. Você deve tentar ser fisicamente ativo por 30 minutos todos os dias.
Idade e sexo. À medida que envelhecemos, os níveis de colesterol aumentam. Antes da menopausa, as mulheres tendem a ter níveis mais baixos de colesterol total do que os homens da mesma idade. Após a menopausa, no entanto, os níveis de LDL das mulheres tendem a aumentar.
Hereditariedade. Seus genes determinam em parte quanto colesterol seu corpo produz. O colesterol alto no sangue pode ocorrer nas famílias.
Condições médicas. Ocasionalmente, uma condição médica pode causar uma elevação dos níveis de colesterol no sangue. Estes incluem hipotireoidismo (uma glândula tireóide hipoativa), doença hepática e doença renal.
Medicamentos Alguns medicamentos, como esteróides e progesterona, podem aumentar o colesterol "ruim" e diminuir o colesterol "bom".

Como o colesterol alto é tratado?

Os principais objetivos no tratamento de colesterol alto são diminuir seus níveis de LDL e diminuir o risco de doença cardiovascular. Para baixar o colesterol, faça uma dieta saudável para o coração, faça exercícios regularmente e mantenha um peso saudável. Alguns também podem precisar tomar medicamentos para baixar o colesterol.

Os médicos determinam seus "objetivos" para reduzir o LDL com base no número de fatores de risco que você tem para doenças cardíacas.

Os principais fatores de risco incluem: idade (homens com 45 anos ou mais, mulheres com 55 anos ou mais), tabagismo, hipertensão arterial, HDL menor que 40 mg / dL, história familiar de doença cardíaca prematura em um parente masculino de primeiro grau ( pai ou irmão) com menos de 55 anos e primeiro grau (feminino) com menos de 65 anos.

Por isso consulte seu cardiologista e mantenha seus exames em dia para controlar e saber como está a sua saúde.⠀





domingo, 12 de agosto de 2018

Por que devemos fazer risco cirúrgico?

Por que devemos fazer o Risco Cirúrgico?
 
       Dona Josefa vem a sua primeira consulta com cardiologista para uma avaliação de risco cirúrgico. Ela tem 72 anos, hipertensa, diabética, dislipidemica e tem história de infarto do pai com 50 anos.Ela está com pressa quer operar logo de uma hérnia na coluna, uma cirugia que demora 04 horas com anestesia geral. Me diz na consulta que está ótima e que tem apenas um cansaço aos esforços, mas que toma todos os remédios regularmente. 
        Explico para ela os perigos de uma anestesia na sua idade e a necessidade de fazer exames cardiológicos complementares, como uma angiotomografia coronariana. Ela sai muito brava e relutante mas  faz o exame. No retorno observo pelos exames que ela tem duas placas graves nas coronárias do coração  com risco de infarto iminentes. Explico que precisa realizar urgente o tratamento primeiramente do coração com revascularização usando Stents e após 06 meses reavaliar para poder tratar a coluna.
        Esse é um caso típico que encontramos no consultório e  que as pessoas dão pouco valor aos risco cirúrgico. Mas oque devemos lembrar que como ocorreu neste caso e em outros estamos salvando vidas e evitando o infarto e morte.
            Um dos pedidos mais comuns feitas aos cardiologistas  é avaliar os riscos cardíacos perioperatórios de cirurgia não cardíaca. Uma vez que o médico estima o risco de um paciente, ele ou ela pode ser capaz de aplicar medidas para diminuir o risco para o paciente e melhorar o resultado da cirurgia.
          Frequentemente, nestes casos, uma avaliação é feita pela primeira vez para tratar os fatores de risco cardíacos no paciente submetido a cirurgia. Esta oportunidade é muitas vezes limitada por restrições de tempo e um breve contato com o paciente, especialmente se a cirurgia é semi-urgente ou pré-agendada em curto prazo. 
           O principal objetivo do risco cirúrgico  é avaliar o risco de infarto do miocárdio (IAM), insuficiência cardíaca (IC), parada cardíaca ou morte cardíaca durante o perioperatório, que são as causas mais comuns de morbidade e mortalidade com a cirurgia não cardíaca. A taxa de mortalidade dos pacientes no perioperatório com infarto do miocárdio prévio é substancial, variando de 30% a 50%.
             Existem vários fatores a serem considerados na avaliação dos riscos cardíacos de anestesia e cirurgia. Estes são geralmente divididos em riscos relacionados ao paciente e específico da cirurgia e assim devem ser levados em consideração para a realização de exames cardiológicos específicos. Os fatores a serem considerados na avaliação do risco cardíaco:
1-Fatores relacionados aos pacientes
-Idade (>70 anos)
-As doenças crônicas (por exemplo, doença arterial coronariana, diabetes mellitus, hipertensão)
- Estado funcional
- Uso de medicamentos
- Os dispositivos implantáveis (como marcapasso)
- Cirurgias anteriores
2- Fatores relacionados à cirurgia
-Tipo de cirurgia (por exemplo, vascular, endoscopia, abdominal)
-Urgência da operação (por exemplo, emergência (<24 horas), urgente (>24 horas) ou eletiva)
-Duração da operação, possibilidade de perda de sangue e de fluidos
3- Fatores relacionados com o teste cardiológicos solicitados
- A sensibilidade e a especificidade de um teste cardiológico
 
         O cardiologista deve juntar todos estes fatores citados previamente como tipo de cirurgia, características clínicas do pacientes e exames complementares cardiológicos (se necessários) e estipular o risco cardiológico. Que pode ser Baixo risco (chance de eventos <1%), Moderado Risco (chance de eventos <9%) e Alto Risco (chance de eventos <22%) segundo Goldman.

 
 



quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Oque o estresse tem a ver com o coração?

http://www.olhardireto.com.br/conceito/noticias/exibir.asp?id=15844&edt=44&noticia=o-que-o-estresse-tem-a-ver-com-o-seu-coracao

Oque o estresse tem a ver com o seu coração?

       Senhor Joao 60 anos, desempregado e com a filha doente, vem ao consultório com sintomas de estresse exacerbado e não entende porque nos últimas semanas sua pressão está descontrolada e sente muitas palpitações.

        O colesterol alto, que causa a hipertensão e obstrui as artérias do coração, é um dos efeitos do excesso de estresse. A ansiedade aumenta a liberação de cortisol no organismo, hormônio que faz crescer a concentração de glicose no sangue, desencadeando problemas como diabetes, altos níveis de triglicérides e descontrole de colesterol. ⠀
         Cada vez que você fica ansioso, a quantidade de radicais livres que passam a circular no seu organismo aumenta. Com a ansiedade, a presença dos radicais livres no organismo aumenta, podendo gerar o agravamento de problemas cardíacos. Isso porque eles interagem com o colesterol em excesso no organismo, formando placas nas paredes dos vasos sanguíneos, além de piorar certas doenças inflamatórias e causar envelhecimento. O estresse aumenta a produção de adrenalina e cortisol.

           A adrenalina é um deles atua aumentando os batimentos cardíacos e a pressão arterial, o que pode culminar em um ataque cardíaco e até levar a morte. Já o cortisol, outro hormônio liberado durante situações de estresse, pode causar mortes em pessoas que já tenham doenças cardiovasculares, segundo um estudo publicado no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. 

         Para chegar a tal conclusão, pesquisadores observaram o comportamento de mais de 800 voluntários com mais de 65 anos e com histórico de problemas cardíacos. No período de três anos, cerca de 180 destas pessoas que estavam sendo acompanhadas morreram. A quantidade de cortisol que circulava no organismo delas era maior do que a esperada. Esse aumento está relacionado a complicações cardiovasculares. Segundo os números levantados no estudo, para as pessoas que não sofrem com doenças cardiovasculares os problemas causados pelo cortisol são quase imperceptíveis, mas para pessoas que tem histórico de doenças do coração, o aumento nos níveis desse hormônio eleva o risco de morte em até cinco vezes.

         Nós cardiologistas aconselhamos quem sofre com problemas cardíacos a fugir de fatores estressores para aliviar os sintomas do estresse. Alguns hábitos podem ser incorporados à rotina para evitar danos fatais. Atividades físicas regulares, alimentação balanceada, sono sem interferência de ruídos já são de grande ajuda no combate ao inimigo. Além deles, claro, há inúmeras formas de manter a saúde do coração em perfeito estado, como manter os níveis de colesterol estáveis, não fumar, não estar acima do peso, entre outros. 
Por isso, regularmente consulte seu cardiologista.






quarta-feira, 11 de julho de 2018

Coração: a busca pela felicidade

Coração: a busca pela felicidade  Dona Maria 68 anos última consulta há 06 meses vem ao consultório para avaliação por sintomas de palpitações, alteração da pressão e dor torácica de início recente. Últimos exames cardiológicos sem alteração. Conversamos muito e descobrimos que seu marido faleceu há 30 dias e sua filha está doente. Imagine a situação dela como ela está sofrendo.  Em 2005, um estudo comparou a relação entre felicidade e efeitos cardíacos. Os cientistas mensuraram esses indicadores nos voluntários e, após três anos, repetiram o mesmo processo. Já de início, eles identificaram que as pessoas felizes tinham uma frequência cardíaca mais baixa que os demais.⠀Também, no período de acompanhamento, perceberam que os participantes mais felizes tinham melhor pressão sanguínea!⠀ Nós cardiologistas observamos no consultório constantemente que pacientes apresentam situações emocionais que provocam sintomas como alteração da pressão, mal estar, palpitações e dores torácicas atípicas. Devemos nestes casos analisar com cuidados estes sintomas e fazer exames complementares para afastar alguma doença como hipertensão e risco de infarto.  Vivemos vários momentos de felicidade e tristezas que são somatizados pelo coração. Sabemos por exemplo que o estresse é fator de risco para hipertensão arterial. Momentos de extrema felicidade podem causar um raro problema cardíaco, conhecida como síndrome de Takotsubo. De acordo com um estudo publicado recentemente no periódico científico European Heart Journal, o problema pode ser desencadeado por episódios de alegria intensa, como casamentos, nascimentos ou festas surpresa.  A doença é caracterizada por uma fraqueza temporária dos músculos do coração que leva a uma deformação do ventrículo esquerdo e provoca dores no peito, perda de fôlego e, até mesmo, morte.  Um novo estudo, realizado por pesquisadores da Universidade de Zurique, na Suíça, analisou dados dos primeiros 1.750 pacientes registrados com a síndrome, em 25 centros colaboradores, de nove países Os resultados mostraram que, destes, 485 pacientes padeceram da síndrome após gatilhos emocionais.





10.000 consultas cardiológicas

Hoje completo o atendimento de 10.000 pacientes nestes 05 anos de Cuiabá e mais de 1000 procedimentos de intervenção coronariana. -Invejosos vão dizer que é pouco, mas para mim foi excelente. Gostaria de agradecer a cada paciente que pude salvar e pude ajudar. Sempre melhorando e me dedicando mais e mais! Nunca desistindo e sempre lutando. Foram paciente que alguns vieram de longe Acre, Rondônia, Pará...

Muito obrigado por tudo! Foram somente 05 anos em Cuiabá e 15 anos atuando como médico. Gratidão! 🙏

#lutapelavida #coracaoemdia #drjulianoslhessarenko #cardiologistacuiaba #amomeucoracao #clinmed #cuiaba





sábado, 16 de junho de 2018

Não vá ao cardiologista antes de ler isto!

Cuiabano de 38 anos, Dr. Juliano Slhessarenko se formou em medicina pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), em 2004, fez clínica médica na Santa Casa de Porto Alegre e cinco anos de cardiologia e intervenção no Instituto Dante Pazzanese, em São Paulo capital.

O médico ainda tem pós-graduação em terapia intensiva pelo Hospital Albert Einstein, e é doutor em cardiologia pela Universidade de São Paulo. Em Cuiabá, ele atende na ClinMed, no Jardim Europa, e no Instituto de Obesidade e Cirurgia, no jardim Itália.

Em suas colunas, Dr. Juliano pretende falar tudo sobre coração: dicas, pressão alta, como aferir corretamente a pressão dos pacientes e mais. Nesta primeira, ele responde tudo que você deve ler antes de ir ao cardiologista.
Não vá ao cardiologista antes de ler isto!

Nos meus 15 anos atuando como médico e cardiologista existem dados básicos que todo paciente deve conhecer para contar ao médico durante uma consulta.

1- Saiba e faça uma aferição regular da pressão arterial em casa

Muitas pessoas vão a consulta ou dizem ter alteração da pressão arterial por medidas erradas de pronto atendimento ou farmácias. Lembre-se sempre que o mais importante é a média da pressão arterial realizada durante 03 dias 03 vezes ao dia. E o correto é medir a pressão arterial regularmente em casa com aparelho de braço aprovados pela Anvisa. Portanto tenha o seu próprio aparelho de pressão arterial em casa (compre um).

2- Saiba sua história familiar

A história familiar de infarto e acidente vascular encefálico em parentes de primeiro grau está fortemente relacionado a maior risco cardíaco. A genética é muito importante e determinante.

3- Saiba os nomes corretos dos remédios que usa

Saber os nomes dos remédios e as doses de cada um é fundamental para ajudar o cardiologista no ajuste de dose e troca de medicamentos. Muitos pacientes não usam adequadamente e não sabem para que serve cada um. Pergunte ao seu médico e tente entender a função de cada remédio. Isto pode aumentar a adesão.

3- Traga seus exames prévios

Trazer os exames previamente realizado pode ajudar a entender seus sintomas e evita solicitar exames desnecessários. Exames como a glicose e os níveis de colesterol ajudam bastante.

4- Entenda seus sintomas

Saiba descrever corretamente seus sintomas. Como quais são os fatores que pioram sua dor no peito? Quais fatores aliviam? Quando, onde e porque tem dor? Qual a duração dos sintomas?

5- Saiba corretamente seus dados pessoais

Saber qual o seu peso regular, sua dieta regular, quais cirurgias ou procedimentos já realizou. Qual a frequência em que realiza atividade física?

6- Não esqueça sua data de retorno

Lembre-se que ao consultar com um cardiologista você vai precisar fazer um retorno regular. Isto é básico e as pessoas precisam entender isto, pois envelhecemos e a cada ano que passa nossos fatores de risco podem mudar como peso, dieta, colesterol, glicose, pressão arterial e precisam ser reavaliados num retorno. Outro motivo é a reavaliação dos medicamentos em uso, que muitas pessoas não usam ou usam errado. Basicamente pacientes mais idosos >60 anos deveriam fazer retorno de 06-06 meses, pacientes mais jovens de 12-12 meses.

Sabendo estes 06 itens no momento em que você consultar com um cardiologista vai ser sensacional e vai ajudar no correto diagnóstico e tratamento. Seu médico vai agradecer e te ajudar.

*Dr. Juliano é cardiologista intervencionista  da Santa Casa de Cuiabá (RQE- 2724) e atende na Clinmed (Coração em dia) Rua Jaques Brunini – Jd. Europa 36343888/999142255; no IOCI – Jardim Italia – 30277000; e no Hospital de Olhos