quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Depressão faz mal ao coração

Depressão faz mal ao coração

 

       Todas as pessoas têm dias em que se sentem tristes, sombrias ou deprimidas.  Mas se esses sentimentos durarem semanas e você gradualmente parar de se sentir esperançoso ou feliz com alguma coisa em sua vida, poderá ter depressão.  Como as doenças cardíacas, a depressão é comum, por isso não é incomum ter as duas condições juntas.  De fato, a depressão tem duas vezes mais chances de ocorrer em pessoas com doenças cardíacas do que na população em geral.  E as pessoas com depressão enfrentam um risco aumentado de doença cardíaca.

 

  Um coração pesado

 

       A depressão afeta todo o corpo, não apenas o cérebro.  Tem sido associada à inflamação de baixo grau, que está envolvida no entupimento das artérias e na ruptura da placa cheia de colesterol.  A depressão também aumenta a produção de hormônios do estresse, que diminuem a resposta do coração e das artérias às demandas por aumento do fluxo sanguíneo.  Ativa fragmentos de células sanguíneas conhecidas como plaquetas, aumentando a probabilidade de aglomeração e formação de coágulos na corrente sanguínea.

 

       Muitos dos sintomas da depressão - como a diminuição dos níveis de energia e a falta de motivação - podem tornar o exercício físico regular, a ingestão de alimentos saudáveis ​​e a adesão a um regime de medicamentos um verdadeiro desafio.  Isso também pode ajudar a explicar por que a depressão aumenta as chances de doenças cardíacas.

 

        Após um ataque cardíaco - que geralmente ocorre quando uma pessoa é diagnosticada com doença cardíaca - é completamente normal sentir-se mal-humorado, angustiado ou irritado.  A ansiedade, que geralmente anda de mãos dadas com a depressão, também é comum.  As pessoas que passam por uma cirurgia de ponte de safena ou uma operação de válvula cardíaca podem levar meses para se recuperar totalmente fisicamente, e esse estresse também pode afetar a sua saúde mental.  As pessoas costumam ter problemas para dormir e se sentem cansadas.  Mas se esses sintomas não melhorarem gradualmente com o tempo, podem ser sinais de depressão.

 

           Em 2014, uma declaração da American Heart Association listou a depressão como um fator de risco para um mau prognóstico após um ataque cardíaco ou angina instável (dor no peito em repouso devido ao fluxo sanguíneo reduzido para o coração).  Um estudo descobriu que o risco de morte em sobreviventes de ataques cardíacos com depressão era três vezes maior do que aqueles sem depressão.

 

        Uma pesquisa feita pela Sociedade de cardiologia do estado de São Paulo com 5318 mulheres, revela que 21% sentem ansiedade, 14% estão estressadas, 12% sentem fadiga e 6% vivem tristes. 

        E o pior é que as mulheres ainda não perceberam a importância de zelar por suas emoções em prol da saúde do coração. Essa negligência é um perigo, afinal esses distúrbios psicológicos favorecem danos aos vasos. 

        Estudos mostram que a depressão está por trás do aumento de substâncias inflamatórias na circulação. Tal mecanismo machuca o endotélio (parede interna do vaso) e favorece a deposição de gordura, o que serve de gatilho para a formação da placa, ou seja, da aterosclerose.

         Não bastasse a tendência à inflamação, quadros depressivos interferem com o sistema responsável pelo relaxamento e contração dos vasos e assim a hipertensão pode dar as caras.

 

         Para piorar, as pacientes deprimidas não têm disposição para a prática de atividade física e não cuidam direito do próprio cardápio, o que é um prato cheio para desencadear problemas cardiovasculares.

 

         Diante de um quadro assustador como este, as sociedades médicas começaram a incluir em suas diretrizes propostas para rastrear a depressão nos consultórios, independente da especialidade.

 




domingo, 29 de setembro de 2019

Melhores dicas do cardiologista para combater o sedentarismo

          Melhores dicas do cardiologista para combater o sedentarismo 

            Seu José não pratica atividades físicas regulares e seu peso, diabetes e pressão arterial estão descontrolados. Vêm ao consultório para entender porque os remédios não ajudam.  Digo a ele: Ser sedentário pode te matar.  Está na hora de se mexer.

           Você provavelmente já ouviu isso antes, mas a falta de atividade física apresenta grandes riscos, como coágulos sanguíneos, pressão alta, ataque cardíaco, derrame e outros problemas relacionados ao coração.  Por outro lado, tornar-se mais ativo pode reduzir sua pressão arterial em até 4 a 9 mm Hg, que é a mesma redução na pressão arterial que você obteria com medicamentos anti-hipertensivos.  A atividade física também pode aumentar seus níveis de bom colesterol.

            Tornar-se mais ativo, reduz doenças cardíacas em 30 a 40% e derrame em 25% em pessoas que praticam atividades regulares moderadas a vigorosas. Remédio milagroso: 30-40% de redução de risco de síndrome metabólica e diabete, 20% de redução de risco de câncer de mama, 20-35% de redução de doença cardiovascular, 22-83% de redução de osteoartrite, 20-30% de redução de depressão e demência, 30% de redução de câncer de cólon, 30% de redução do risco de queda no idoso.
CAMINHADAS reduzem em 30% risco de morte precoce.  
(Ref BMJ, 2019;366:l5605)
Se fosse um comprimido, ia vender muito....

             Além dos benefícios para a saúde do coração, com uma vida mais ativa fisicamente, você pode esperar:

 Mais energia
 Menos estresse, tensão, depressão e ansiedade
 Um humor geral melhor
 É mais fácil adormecer e dormir profundamente
 Maior força muscular e prevenção de perda óssea
 Atraso ou prevenção de doenças crônicas e associadas ao envelhecimento
 Você não precisa se tornar um rato de academia
 Para cada hora de exercício regular que você recebe, você ganha cerca de duas horas de vida adicional - mesmo que não comece até a meia-idade.  Então comece a se mover.  Procure pelo menos 30 minutos de exercício diariamente, e você estará no caminho de uma vida saudável do coração.

              Se você é novo no exercício, tente formas moderadas de atividade física, como caminhada rápida.  Você também pode incorporar pequenas alterações em sua rotina diária, como subir as escadas em vez da escada rolante ou elevador.  Cada pedacinho ajuda.

               É importante aumentar sua atividade física, mas é igualmente importante conversar com seu médico sobre a intensidade do seu treino e fazer exames cardiológicos periódicos.

               Atividade física é qualquer coisa que faz você mover seu corpo e queimar calorias, como tarefas domésticas, jardinagem, corrida, ciclismo, tênis, passear com o cachorro ou dançar.  Não precisa parecer uma tarefa.

               Se você pensar bem, 30 minutos não são muito.  Então, em vez de gastar seu tempo livre em frente à TV, levante-se e mova-se.  Um estudo recente descobriu que adultos de meia idade que eram mais ativos no lazer tinham níveis mais baixos de indicadores de inflamação das artérias.  E pessoas com menos inflamação tendem a ter menor risco de doença cardíaca.


          Considerado o mal do século, o sedentarismo é um dos fatores de risco para doenças cardiovasculares. Caracterizado pela falta ou a diminuição da atividade física, o sedentarismo atinge órgãos vitais e impacta diretamente na saúde dos músculos e ossos. 

           No mundo, segundo a organização mundial da Saúde, um em cada três adultos não pratica nenhuma atividade física. O perfil da população mundial hoje apresenta número significativo de indivíduos obesos e com sobrepeso, além de outras doenças decorrentes do corpo sedentário.

           O corpo humano foi programado para funcionar melhor quando recebe estímulos.As funções vitais acontecem de forma mais regular e com menor desgaste quando o indivíduo é ativo.

            Um corpo sedentário funciona mal e sobrecarrega todos os órgãos. Por isso quando feita de maneira regular, a atividade física previne e ajuda a melhor muitos problemas de saúde como diabetes, hipertensão, obesidade e colesterol.

            Com a rotina atribulada vivida pela grande maioria da população brasileira o tempo se tornou o maior empecilho para a prática de uma atividade física. A adoção de um estilo de vida mais saudável, com menor ingestão de calorias e aumento das atividades físicas proporciona a redução de peso, reversão da obesidade e facilita a manutenção de uma vida saudável.

             O SEDENTARISMO pode trazer sérias e graves complicações como: Obesidade, colesterol, hipertensão, diabetes e outros. 
E estes por sua vez podem causar sérios problemas a seu coração. 
Saia desse quadro...
Combine uma alimentação equilibrada à prática regular de exercícios. 
Faça uma avaliação médica antes de iniciar qualquer atividade física. Caminhadas diárias de 30 minutos são uma boa opção para começar.
A hidratação e a escolha da roupa adequada também ajudam nesse processo.





quarta-feira, 31 de julho de 2019

Se você tem algum desses sintomas fique atento

Se você tem algum desses sintomas fique atento



          Alguns sinais que muitas vezes, parecem simples e corriqueiros podem indicar que algo não vai bem com a saúde do nosso coração. 
Mal-estar, cansaço e falta de ar sentidos com pouca ou muito frequência são alguns desses sintomas de que o órgão necessita de atenção.
          
           Os problemas podem ser tanto no coração como relacionado a doenças respiratórias, circulatórias e ao estresse. Por isso, é indicado procurar um especialista que definirá o diagnóstico e indicará o tratamento ideal para cada caso.
         - Inchaços pelo corpo: a retenção de líquidos pode ser um alerta de insuficiência cardíaca, já que o inchaço pode ser um sinal de que o coração está sem força para bombear o sangue. 
        - Falta de ar: dificuldade para respirar, seja parado ou em movimento, requer uma avaliação médica 
        - Cor arroxeada nos lábios: pode ser um alerta para a existência de cardiopatia congênita, uma anormalidade na estrutura do coração. O problema pode acontecer antes mesmo do nascimento, devido ao uso de drogas e medicamentos pela mãe durante a gravidez, diabetes ou rubéola.
        - Tosse noturna: pode ser um sintoma de que o coração está com dificuldades para trabalhar. Quando estamos com algum problema cardiovascular, o corpo pode enviar um alerta em forma de tosse, pois, ao deitarmos, ocorre um aumento do retorno de sangue para o coração, que aumenta a congestão pulmonar e estimula o ato da tossir.
        - Cansaço após esforços pequenos: angina, insuficiência cardíaca e até arritmia podem ser os problemas que estão por trás do cansaço constante. Quando o coração está fraco ou dilatado, ele não bombeia sangue para o corpo da forma necessária, causando indisposição.
          
           Nem todas as doenças associadas à doença cardíaca oferecem sinais claros de aviso e algumas nem ocorrem dentro do peito.  É por isso que as consultas médicas regulares continuam fundamentais - ainda mais quando você tem 60 anos ou mais, tem excesso de peso ou tem diabetes, colesterol alto ou pressão alta.

             Quanto mais fatores de risco você tiver pior e maiores serão os níveis de preocupação.  Embora existam numerosos sintomas e sinais de alerta, alguns são mais prenúncios mortais do que outros.

               Um tal sinal de aviso é o óbvio: desconforto no peito.  É o sinal mais comum de perigo para o coração, possivelmente causado por uma artéria bloqueada ou um ataque cardíaco.  O desconforto pode vir sob a forma de dor, aperto ou pressão.  Tem sido descrito como uma sensação de beliscar ou queimação que geralmente dura mais do que alguns minutos.

             Outro indicador forte é a dor que se espalha para o braço.  É um sintoma clássico de ataque cardíaco que se irradia pelo lado esquerdo do corpo.  Quando a dor se espalha para a garganta ou mandíbula, também pode estar sinalizando sinais de ataque cardíaco.

             Sinais alarmantes adicionais incluem náuseas, indigestão, azia ou dor de estômago.  É claro que esses tipos de sintomas poderiam sinalizar algo mais do lado inócuo;  mas se você estiver experimentando estes sintomas juntamente com outros sintomas, ou tiver mais risco de problemas cardíacos em geral, então algo mais perigoso pode estar em andamento.

              A maioria das pessoas associa ataques cardíacos a homens.  Mas a doença cardiovascular é a principal causa de morte em todo o mundo para ambos os sexos, e as mulheres são mais propensas que os homens a morrer de um ataque cardíaco.

             Durante um ataque cardíaco, as mulheres são mais propensas a se apresentar sem dor, ou com sintomas não característicos.  As diretrizes de tratamento, no entanto, são baseadas em dados coletados principalmente de homens.

            O sexismo na pesquisa cardiovascular significa que os ataques cardíacos não só são muitas vezes perdidos em mulheres, como também é menos provável que as mulheres recebam terapias recomendadas, intervenções e oportunidades de reabilitação.

              A doença cardíaca é claramente um problema gigantesco no país que resulta em mortes em excesso.  A boa notícia é que muitas vezes é evitável.  Uma mudança no estilo de vida é a receita certa para reduzir o risco da doença.  Faça escolhas saudáveis e seja proativo em relação à sua saúde.  

sábado, 15 de junho de 2019

Doença cardíaca é a que mais mata no Brasil: cardiologista explica como se prevenir

Somos alertados todos os dias para ter conhecimento de muitas doenças devastadoras.  Mas dentre as mais mortais está a doença cardíaca, que é o assassino número 1 de homens e mulheres no Brasil. Ela também está entre as doenças crônicas mais compreendidas, mais  pesquisadas e mais  discutidas.

Leia também:

O termo 'doença cardíaca' é usado, em geral, para qualquer doença que afete o 
coração, incluindo centenas de condições, como hipertensão arterial, ataque cardíaco, cardiomiopatia, doença valvar  e arritmias.
 
Nosso objetivo é educar as pessoas sobre o que elas podem (e não podem) fazer para proteger seus corações, e por que a prevenção e os cuidados com doenças cardíacas devem estar na vanguarda de seus objetivos de saúde. Abaixo estão algumas das questões de saúde do coração que frequentemente abordamos com nossos pacientes durante o ano todo.
 
 Por que eu deveria me importar com a saúde do coração?
 
Eu não acho que a maioria das pessoas perceba o sério impacto que a doença cardíaca tem em nossa comunidade e em nosso país. A doença cardíaca mata mais de meio milhão de pessoas no Brasil a cada ano.  Somente em São Paulo, cerca de 40.000 pessoas morreram de doenças cardíacas em 2018. É hora de acordarmos e reconhecermos os fatores de risco para doenças cardíacas e assumirmos o controle de nossa saúde.
 
Obesidade, diabetes tipo 2 e hipertensão arterial descontroladas, juntas, levaram a um número enorme de casos de doenças cardíacas que poderiam ter sido evitados com escolhas de estilo de vida mais saudáveis.  Mas quando essas condições são tratadas isoladamente, e não como parte de uma constelação muito maior de condições, abrimos a porta para danos no coração e perdemos anos preciosos de nossas vidas, e isso pode ser evitado.
 
Provavelmente, o maior fator que leva a doença cardíaca a ser a causadora número 1  de mortes no Brasil é a dramática deterioração do estilo de vida nos últimos 25 anos. A epidemia da obesidade é chocante e está mudando a cara da medicina de várias maneiras.
 
Ainda assim, nos últimos 50 anos, vimos incríveis sucessos no tratamento de algumas formas de doenças cardíacas. Por exemplo, o risco de morrer de doença cardiovascular diminuiu 75%!  Vale a pena repetir: significa que o risco de um homem de 65 anos morrer de ataque cardíaco em 1966 era 75% maior do que hoje.
 
Essa é uma conquista espetacular, mas agora nos deparamos com um problema diferente. As pessoas que anteriormente teriam morrido de um ataque cardíaco (que ainda acontece, embora com menos frequência) agora sobrevivem, e ainda assim estão voltando para casa, mas com o coração danificado e com risco aumentado de desenvolver insuficiência cardíaca.  Ou seja, eles estão vivendo com corações feridos.

Temos que fazer a prevenção e orientação diária destes pacientes e da população. Por isso, fizemos uma ação social neste final de semana com atendimentos cardiológicos gratuitos para à população carente. Pessoas que foram atendidas sob minha orientação apresentavam diversos problemas, como pressão alta e descontrolada, mas não tinham como ir a um cardiologista para ajuste de medicação.

Pacientes como seu José, de 80 anos, que nunca tinham ido a um cardiologista! Risco cirúrgico de pacientes que há mais de 06 meses estabam esperando consulta. E até aqueles que sabiam que estavam com pressão descontrolada, mas não buscavam orientação por dificuldades. Receitas antigas e remédios com uso errado ou inadequado. Tudo foi corrigido, e conseguimos atender 250 pacientes com grande satisfação e alegria do dever cumprido.

Não me canso de dizer isso: você tem apenas um coração e precisa dele para viver. Cuide bem do seu coração! Compartilhe essa mensagem com quem você ama!!

terça-feira, 21 de maio de 2019

Saiba tudo sobre o tratamento do infarto do coração com Stent


Saiba tudo sobre o tratamento do infarto do coração com Stent 

             Se você teve um ataque cardíaco, você pode já ter alguns procedimentos para ajudá-lo a sobreviver ao ataque cardíaco e diagnosticar sua condição.  Por exemplo, muitos pacientes com ataque cardíaco sofreram trombólise, um procedimento que envolve a injeção de um agente de dissolução de coágulos para restaurar o fluxo sanguíneo em uma artéria coronária.  Este procedimento é administrado dentro de algumas (geralmente três) horas de um ataque cardíaco.  Se esse tratamento não for feito imediatamente após um ataque cardíaco, muitos pacientes precisarão se submeter à angioplastia coronariana ou cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM) mais tarde para melhorar o fornecimento de sangue ao músculo cardíaco.

Procedimentos Cardíacos:  Angioplastia coronariana

             Também conhecida como Intervenções Coronarianas Percutâneas (ICP), Angioplastia coronariana com Stent  e Dilatação com Balão de Artéria Coronária.  

 O que o procedimento faz

             Uma tubulação especial com um balão vazio é acoplada às artérias coronárias.  O balão é inflado para alargar as áreas bloqueadas onde o fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco foi reduzido ou interrompido.  Frequentemente combinado com o implante de um stent (veja abaixo) para ajudar a sustentar a artéria e diminuir a chance de outro bloqueio.  Considerado menos invasivo porque o corpo não é aberto.  Dura de 30 minutos a várias horas.  Pode exigir uma internação hospitalar durante a noite.

 Razão para o procedimento

 Aumenta muito o fluxo sanguíneo através da artéria bloqueada.
 Diminui a dor no peito (angina).
 Aumenta a capacidade de atividade física que foi limitada pela angina ou isquemia.
Em pacientes com infarto miocárdio melhora a sobrevida e diminui insuficiência cardíaca 
 Também pode ser usado para abrir artérias do pescoço e do cérebro para ajudar a prevenir o derrame.

Posicionamento de Stent

 O que o procedimento faz

               Um stent é um tubo de malha de arame usado para sustentar uma artéria durante a angioplastia.  O stent permanece na artéria permanentemente.  E o stent e colocado no local da estenose ou lesão e insuflado comprimindo a placa contra a parede e ampliando a luz do vaso. Existem os stents farmacológicos que ajudam a tratar a placa e evitar nova lesao ou reestenose. Os estreitamentos coronários podem se formar novamente dentro dos stents e são referidos como "reestenose".

               Um stent coronário é um dispositivo em forma de tubo(cromo cobalto)  colocado nas artérias coronárias que fornecem sangue ao coração, para manter as artérias abertas no tratamento da doença cardíaca coronária.  É usado em um procedimento chamado intervenção coronária percutânea).  Os stents coronários são agora usados em mais de 90% dos procedimentos de ICP.  Stents reduzem angina (dor no peito) e foram mostrados para melhorar a capacidade de sobrevivência e diminuir os efeitos adversos em um infarto agudo do miocárdio.

                O primeiro stent foi patenteado em 1972 por Robert A. Ersek, MD, com base no trabalho que ele realizou em animais em 1969 na Universidade de Minnesota.  Além dos stents intervasculares, ele também desenvolveu a primeira válvula porcina apoiada no stent que pode ser implantada percutaneamente em 7 minutos, eliminando a cirurgia de coração aberto. 

               Em desenvolvimento, stents com revestimentos superficiais biocompatíveis que não eluam fármacos, e também stents absorvíveis (metal ou polímero)

              Tratar uma artéria coronária bloqueada (estenotica ou entupida)com um stent segue os mesmos passos que outros procedimentos de angioplastia com algumas diferenças importantes.  O cardiologista intervencionista usa a angiografia para avaliar a localização e estimar o tamanho do bloqueio ("lesão") injetando um meio de contraste através do cateter-guia e visualizando o fluxo de sangue pelas artérias coronárias a jusante.  

               A ultrassonografia intravascular (USIV) pode ser usada para avaliar a espessura e a dureza da lesão ("calcificação").  O cardiologista usa essa informação para decidir se trata a lesão com um stent e, em caso afirmativo, que tipo e tamanho.  Stents farmacológicos são mais frequentemente vendidos como uma unidade, com o stent em sua forma colapsada anexado ao exterior de um cateter balão.  

              Fora dos EUA, os médicos podem realizar "stent direto", onde o stent é inserido através da lesão e expandido.  A prática comum nos EUA é predilatar o bloqueio antes de entregar o stent.  A predilação é realizada insuflando a lesão com um cateter balão comum e expandindo-a para o diâmetro original do vaso.  O médico retira esse cateter e coloca  o stent em seu cateter balão através da lesão.  O médico expande o balão, que deforma o stent metálico ao tamanho expandido.  

              O cardiologista pode "personalizar" o encaixe do stent para combinar com a forma do vaso sanguíneo, usando USIV para guiar o trabalho. É de extrema importância que o arcabouço do stent esteja em contato direto com as paredes do vaso para minimizar possíveis complicações, como a formação de coágulos sanguíneos.  Lesões muito longas podem exigir mais de um stent.

              O procedimento em si é realizado em uma clínica de cateterismo ("laboratório de cateterismo").  Com exceção de complicações, os pacientes submetidos a cateterismos são mantidos pelo menos durante a noite para observação. Lidar com lesões próximas a ramos nas artérias coronárias apresenta desafios adicionais e requer técnicas adicionais. 

             Sou cardiologista intervencionista e já realizarei cerca de 10.000 procedimentos nestes 10 anos de atuação, tenho  titulo pela sociedade brasileira de Cardiologia intervencionista e como especialista devemos alerta às pessoas que este tipo de procedimento deve ser realizados por profissionais capacitados e com titulação necessária. Em ambiente hospitalar. Todo procedimento apresenta risco e indicações que devem ser discutidas com seu cardiologista. Os benefícios se corretamente indicados são sempre os melhores possíveis. Mas no geral é um procedimento simples e moderno e seguro. Com índice De complicações <0,01%.





segunda-feira, 6 de maio de 2019

Conheça os 03 alimentos que fazem bem ao coração



Conheça os 03 alimentos que fazem bem ao coração 


MAÇA 

         As maçãs foram associadas a reduzirem os riscos de doença cardíaca coronária e doença cardiovascular. Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos acompanhou um grupo de pessoas por ano e constataram que quem se alimentou de maçã de forma frequente e diária tinham menos chances de desenvolver problemas cardíacos.
         Tal feito foi comprovado em um estudo realizado com um grupo de pessoas que comeram a fruta diariamente. Ao final da experiência, que durou quatro semanas, os participantes apresentaram uma redução de 40% do colesterol ruim no sangue.
         Elas são alimentos bons para o coração devido a alguns compostos como flavonoides e antioxidantes que reduzem o colesterol ruim e impedem a formação de placas nas artérias. As maçãs também possuem vitamina C e pectina, uma fibra solúvel.
          A Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que as pessoas comam de três a quatro porções de fruta por dia, mas as estimativas internacionais indicam que mais de 65% da população não segue a orientação. Se  adultos de todas as idades ingerissem uma fruta a mais por dia, cerca de 11 mil mortes por problemas cardiovasculares poderiam ser evitadas anualmente.

CEREAIS INTEGRAIS 

          Segundo o levantamento, apenas 2,2% da população costuma consumir flocos à base de milho, trigo e aveia. E, por incrível que pareça, o índice despenca entre os jovens: só 1,7% deles consumem com regularidade.
         Os cereaisintegrais são alimentos ricos em fibras solúveis, como a betaglucano.  Seu consumo habitual pode ajudar a diminuir a taxa de LDL, pois ele contém substâncias que podem reduzir a síntese de colesterol no fígado.
           Os farelos de aveia e de trigo fornecem fibras solúveis, que auxiliam na redução de triglicérides e do colesterol ruim. Já a beta-glucana, fibra típica da aveia, se une às moléculas de gordura, formando um complexo eliminado nas fezes.
            Consumir cerca de 5 colheres de sopa do grão por dia reduz em 5% os níveis do mau colesterol. Tem mais: pesquisadores da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, notaram um elo entre o consumo de cereais e a redução do risco de pressão alta em homens de meia-idade.

ALFACE 

           A alface é considerada um dos alimentos mais saudáveis que você pode consumir. É uma rica fonte de vitamina C e betacaroteno, que auxiliam a baixar a pressão sanguínea, combatem placas de gordura próximas ao coração, reduzindo os riscos de problemas cardíacos.
            A alface é um dos alimentos mais saudáveis que existem no planeta. Esse vegetal folhudo e verde nos traz vários benefícios ao ser consumido, tais como normalizar os níveis de açúcar no sangue, combater inflamações, reduzir riscos de doenças cardíacas e ajudar na perda de peso. Existem muitas variedades de alface, e as mais conhecidas são: a alface romana, a alface lisa, a alface americana (crespa) e a alface iceberg.
             A alface romana é considerada um dos alimentos mais saudáveis que você pode consumir. É uma rica fonte de vitamina C e betacaroteno, que auxiliam a baixar a pressão sanguínea, combatem placas de gordura próximas ao coração, reduzindo os riscos de problemas cardíacos.

            Este são apenas três alimentos que ajudam a manter um coração em dia, o fundamental é reduzir o consumo de alimentos processados e industrializados. Diminuir o consumo de sal e carboidratos.


sexta-feira, 19 de abril de 2019

06 hábitos para ter um Coração saudável

06 hábitos para ter um Coração saudável 


1. Cuide da alimentação
Evite frituras, gordura saturada, açúcar e embutidos. Prefira gorduras “boas”, presentes no azeite, óleo de soja e milho e  derivados, como os cremes vegetais. Coma frutas, legumes, verduras, pois são boas fontes de vitaminas, minerais e fibras. “A aveia é uma ótima opção para ser incluída ao longo do dia, pois contém fibras solúveis que ajudam a diminuir a absorção do colesterol”. 2. Mexa-se no trabalho
Ficar a maior parte do dia sentada engorda, dificulta a circulação, dá varizes e pode complicar a saúde do coração. Levante-se da cadeira a cada 40 minutos para ir até o bebedouro. Vá ao banheiro sempre que sentir vontade. Assim, você evita segurar o xixi por muito tempo, o que aumenta os batimentos cardíacos e a pressão arterial e estressando o sistema cardiovascular.

3. Aposte na dieta mediterrânea
A ciência comprovou que a dieta mediterrânea faz bem ao coração. Um cardápio rico em peixes (salmão, atum), azeite extravirgem, frutas frescas e castanhas, verduras e legumes – alimentos consumidos nos países banhados pelo Mar Mediterrâneo – reduz em 30% o risco de eventos cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral.

4. Moderar no sal
Evite alimentos ricos em sódio – substância que, em excesso, se torna inimiga do coração. Então, modere o consumo e leia o rótulo, pois algumas marcas chegam a ter sete vezes mais sódio que outras.

5. Pratique atividade física e combata o colesterol alto
A alimentação balanceada e a prática regular de exercícios físicos aeróbicos, pelo menos três vezes por semana, são medidas importantes para manter a saúde do coração.

6. Fuja do tabagismo
Fumantes correm 70% mais risco de sofrer um infarto em comparação com quem não fuma, porque o cigarro abre as portas do corpo para fatores de risco para a doença: promove o depósito de colesterol na parede das artérias e a oxidação dele o que favorece a formação de coágulos que podem provocar ainda um derrame cerebral.

Agora junte todos os hábitos e vá ao cardiologista regularmente se você tem <60 anos pelo menos uma vez ao ano e se tem >60 anos ou algum problema cardíaco prévio consultar um cardiologista pelo menos de 06-06 meses. Está talvez seja a fórmula para a vida longa ou evitar um infarto.

Achou fácil as ideias então pratique e compartilhe...





domingo, 7 de abril de 2019

Estresse entenda oque acontece com o seu Coração

        Estresse entenda oque acontece com o seu Coração 

        O estresse aumenta a liberação de cortisol no organismo, hormônio que faz crescer a concentração de glicose no sangue, desencadeando problemas como diabetes, altos níveis de triglicérides e descontrole de colesterol. Cada vez que você fica estressado, a quantidade de radicais livres que passam a circular no seu organismo aumenta. Com a ansiedade, a presença dos radicais livres no organismo aumenta, podendo gerar o agravamento de problemas cardíacos. Isso porque eles interagem com o colesterol em excesso no organismo, formando placas nas paredes dos vasos sanguíneos, além de piorar certas doenças inflamatórias e causar envelhecimento. 
          Quando você tem um projeto de trabalho inesperado, uma bateria de carro descarregada ou problemas familiares em suas mãos, você é como um personagem de desenho animado com fumaça saindo de suas orelhas?
           Todo mundo sente estresse de maneiras diferentes e reage de maneiras diferentes. Quanta tensão você experimenta e como você reage a isso pode levar a uma ampla variedade de problemas de saúde - e é por isso que é fundamental saber o que você pode fazer a respeito.
      Quando o estresse é excessivo, pode contribuir para tudo, desde pressão alta, também chamada de hipertensão, a asma, a úlceras e a síndrome do intestino irritável. 

       Estresse e seu coração
       Mais pesquisas são necessárias para determinar como o estresse contribui para doenças cardíacas.. Mas o estresse pode afetar comportamentos e fatores que aumentam o risco de doenças cardíacas: pressão alta e níveis de colesterol, tabagismo, inatividade física e comer demais. Algumas pessoas podem optar por beber muito álcool ou fumar cigarros para “administrar” o estresse crônico, mas esses hábitos podem aumentar a pressão arterial e danificar as paredes das artérias.
        E a resposta do seu corpo ao estresse pode ser uma dor de cabeça, tensão nas costas ou dores de estômago. O estresse também pode reduzir sua energia, causar estragos em seu sono e fazer você se sentir irritadiço, esquecido e fora de controle.
        Uma situação estressante desencadeia uma cadeia de eventos. Seu corpo libera adrenalina, um hormônio que temporariamente faz com que sua respiração e ritmo cardíaco acelerem e sua pressão sanguínea suba. Essas reações preparam você para lidar com a situação - a resposta "lutar ou fugir".
         Quando o estresse é constante, seu corpo permanece em alta marcha durante vários dias ou semanas. Embora a ligação entre o estresse e as doenças cardíacas não seja clara, o estresse crônico pode fazer com que algumas pessoas bebam muito álcool, o que pode aumentar a pressão sanguínea e danificar as paredes das artérias.

O controle do estresse pode reduzir ou prevenir doenças cardíacas?

          O controle do estresse é uma boa idéia para sua saúde geral, e os pesquisadores estão atualmente estudando se o controle do estresse é eficaz para doenças cardíacas. Alguns estudos examinaram como o tratamento ou as terapias funcionam na redução dos efeitos do estresse na doença cardiovascular. Estudos que utilizam terapias psicossociais - envolvendo aspectos psicológicos e sociais - são promissores na prevenção de crises cardíacas. Depois de um ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral, as pessoas que se sentem deprimidas, ansiosas ou sobrecarregadas pelo estresse devem conversar com seu médico ou outros profissionais de saúde.

O que você pode fazer com o estresse?

       Exercícios físicos regulares, manter uma atitude positiva, não fumar, não tomar muito café, desfrutar de uma dieta saudável e manter um peso saudável são boas maneiras de lidar com o estresse. 
       Medicamentos são úteis para muitas coisas, mas geralmente não para o estresse. Algumas pessoas tomam tranqüilizantes para acalmá-las imediatamente, mas é muito melhor, a longo prazo, aprender a administrar seu estresse através de técnicas de relaxamento ou de controle do estresse. Tenha cuidado para não confundir estresse com ansiedade. Se você sofre de ansiedade, converse com seu médico sobre um tratamento ou plano de tratamento, incluindo se você precisa de medicação. Descobrir como o estresse afeta o seu dia a dia é um passo importante para lidar com isso.

Como o estresse afeta seu coração?

Estresse não gerenciado, especialmente raiva e hostilidade relacionadas ao estresse, podem afetar sua saúde. Isso pode causar:
Pressão alta
Ritmos cardíacos irregulares
Danos às suas artérias.
Níveis mais altos de colesterol
O desenvolvimento e progressão da doença arterial coronariana (aterosclerose)
Um sistema imunológico enfraquecido
Em tempos de estresse, muitas vezes as pessoas recorrem a hábitos prejudiciais para reduzir o estresse, como fumar cigarros, comer em excesso, usar drogas ou usar bebidas alcoólicas em excesso. Todos esses fatores colocam você em risco adicional de doença cardíaca e derrame.

        Um evento cardíaco recente, procedimento ou diagnóstico recente de doença cardíaca pode produzir estresse. Você pode ter preocupações relacionadas a ter doenças cardíacas, tratamento ou preocupações financeiras. Mas, também é hora de observar seus comportamentos de saúde, observar as coisas que você pode mudar e começar a ter um estilo de vida mais saudável - física e mentalmente.


domingo, 24 de março de 2019

Como descobrir se a sua pressão está alta;

Como descobrir se a sua pressão está alta;

       Antes de responder esta pergunta gostaria de contar um caso de um paciente que foi nadar para praticar esporte em Cuiabá e também para manter suas atividades em dias. João pulou na piscina e disse que iria treinar para melhorar sua saúde. Após 20 minutos de treino o instrutor é chamado pois João não está bem com o lado direito paralisado. Eis que surge a urgência e todos ficam apavorados correm para o hospital. Na avaliação sua pressão estava 240/100mmHg, avaliado como Acidente vascular cerebral. Houve uma emergência hipertensiva e dissecção completa ou ruptura de artéria que irriga o cérebro (carótida) e Avc.

        Hipertensão, ou hipertensão arterial, é muitas vezes chamada de "doença silenciosa", porque você geralmente não sabe que você tem. Pode não haver sintomas ou sinais. No entanto, danifica o corpo e, eventualmente, pode causar problemas como doenças cardíacas.

          Portanto, é importante monitorar regularmente sua pressão arterial, especialmente se ela já foi alta ou acima da faixa "normal", ou se você tem um histórico familiar de hipertensão.

Medição da Pressão Sanguínea

        A pressão arterial é mais frequentemente medida com um dispositivo conhecido como esfigmomanômetro, que consiste em um estetoscópio, braçadeira de braço, disco, bomba e válvula.

       Você pode obter sua pressão arterial medida por um médico, em uma farmácia, ou você pode comprar um monitor de pressão arterial para sua casa. Leituras de pressão arterial em casa podem ser especialmente úteis para diagnosticar e monitorar a hipertensão, porque elas representam o que está acontecendo no mundo real (e não apenas no consultório do médico). Mas, antes que esses números possam ser usados para decisões de tratamento, é importante levar o monitor para o consultório do seu médico e verificá-lo em relação às leituras do escritório quanto à precisão. A pressão arterial é registrada como dois números: as pressões sistólica e diastólica.

       Além de medir sua pressão arterial, seu médico perguntará sobre seu histórico médico (se você já teve problemas cardíacos), avaliará seus fatores de risco (se você fuma, tem colesterol alto, diabetes, etc.), e falará sobre o seu histórico familiar (se algum membro de sua família teve pressão alta ou doença cardíaca).

       Seu médico também fará um exame físico. Como parte deste exame, ele pode usar um estetoscópio para ouvir o seu coração por quaisquer sons anormais ou “sopros” que possam indicar um problema nas válvulas do coração. 

        Na maioria dos casos, a pressão alta não causa dores de cabeça ou hemorragias nasais
A melhor evidência indica que a hipertensão arterial não causa dores de cabeça ou hemorragias nasais, exceto no caso de crise hipertensiva, uma emergência médica quando a pressão arterial é de 180/120 mm Hg ou superior. Se a sua pressão arterial estiver invulgarmente alta e tiver dores de cabeça ou hemorragia nasal e se sentir mal, aguarde cinco minutos e volte a medir. Se a sua leitura permanecer em 180/120 mm Hg ou superior, procure ummedico ou cardiologista.

Como a pressão alta é diagnosticada?

A única maneira de determinar se você tem pressão alta é medir. É um teste fácil e indolor e pode ser feito no consultório do seu médico. O aparelho de Mapa usado para realizar a medida da pressão em 24 horas deve ser realizado visando avaliar a média é determinar o diagnóstico de hipertensão arterial.

Para estar preparado para a correta medição da pressão arterial (lembre-se deve ser um ritual, não podemos medir a presas arterial de qualquer jeito ou local).

Evite beber café ou fumar cigarros por 30 minutos antes do teste.
Vá ao banheiro antes do teste.
Sente-se por cinco minutos antes de ser avaliado..

Um dos aspectos mais perigosos da hipertensão é que você pode não saber que você tem. Na verdade, quase um terço das pessoas que têm pressão alta não sabem disso. A única maneira de saber se sua pressão arterial está alta é através de exames regulares. Isso é especialmente importante se você tiver um parente próximo com pressão alta.

Se a sua pressão arterial é extremamente alta, pode haver certos sintomas a serem observados, incluindo:

Dor de cabeça severa
Fadiga ou confusão
Problemas de visão
Dor no peito
Dificuldade ao respirar
Arritmia cardíaca
Sangue na urina
Desconfort  no seu peito, pescoço ou orelhas

Se você tiver algum destes sintomas, consulte um médico imediatamente. Você pode estar tendo uma crise hipertensiva que pode levar a um ataque cardíaco ou derrame.

A hipertensão não tratada pode levar a doenças graves, incluindo acidente vascular cerebral, doença cardíaca, insuficiência renal e problemas oculares.

     Após ler este texto volto com a resposta óbvia da pergunta inicial: como descobrir se sua pressão está alta? Fácil medir em casa regularmente com medidor automáticos de braço que seja certificado pela Anvisa. 



8 motivos para você procurar um cardiologista com urgência

8 motivos para você procurar um cardiologista com urgência;

É provável que, em algum momento, você tenha pensado em ver ou não um cardiologista. Com estatísticas como a de que a doença cardíaca é a principal causa de morte entre os brasileiros ((e é verdade!), Certamente passou pela sua cabeça.
Os cardiologistas são médicos que se especializam no coração. Se você está em risco de doença cardíaca, um check-up de rotina com este médico especializado pode ajudá-lo a estar com a saúde do coração em dia!
8 coisas a ter em mente
1. O seu médico (clínico geral ou de outra especialidade)  encaminhou-o a um cardiologista. Talvez o médico de sua família tenha visto algum sinal de alerta  em seu exame e ache que você devesse ter seu coração examinado um pouco mais de perto por um cardiologista. Ou pode ser que sua história pessoal ou familiar justifique um exame por um médico que se concentre no coração. Se o seu médico de cuidados primários tiver encaminhando para um cardiologista, marque uma consulta imediatamente.
2. 2. História da família Faça algumas pesquisas, faça um gráfico da sua árvore genealógica e faça perguntas aos membros da sua família sobre seu histórico de saúde. A doença cardíaca pode ter um forte componente genético. Se você tiver  uma história de doença cardíaca, incluindo colesterol e pressão alta, marque uma consulta com  cardiologista.
3. Pressão Alta. Verificações regulares da pressão arterial devem ocorrer a partir dos 20 anos de idade. Se você está percebendo uma tendência e sua pressão sanguínea está subindo, ou talvez seja simplesmente alta, é imperativo que você a controle. Um cardiologista pode ajudá-lo a controlar sua pressão arterial. A hipertensão arterial é um forte fator de risco para doenças cardíacas e derrames, e garantir que você controle a pressão arterial adequadamente é importante na prevenção de um evento cardíaco.
4. colesterol alto. O aumento do colesterol não causa sintomas e pode ser difícil de administrar. Como um dos fatores de risco mais significativos para doenças cardíacas, é de extrema importância obter números de colesterol e  controlá-los.
5. História de  pré-eclâmpsia. De acordo com a Fundação Preeclampsia, a pesquisa mostrou que as mulheres que tiveram um histórico de pré-eclâmpsia - pressão alta durante a gravidez ou no período pós-parto - têm o dobro do risco de doença cardíaca. O risco pode ser ainda maior para aqueles que tiveram  bebês prematuros ou sofreram desta condição mais de uma vez. Melhor prevenir do que remediar! Se você teve pré-eclâmpsia durante qualquer uma de suas gestações, é melhor verificar o seu coração.
6. Sua idade cardíaca é maior do que a sua idade real. Você conhece seu risco geral de doença cardíaca? Se a resposta for não, tire um segundo e descubra agora mesmo.
7. Fumar. Se você é ou já foi fumante, marcar uma consulta com um cardiologista pode não ser uma má ideia. Fumar a qualquer momento da sua vida aumenta o risco de doença cardíaca e, em geral, é um importante fator de risco.
 Você foi diagnosticado com diabetes. Adultos com diabetes são duas a quatro vezes mais propensos a ter doenças cardíacas do que os adultos sem diabetes. A American Heart Association lista o diabetes como um dos sete principais fatores de risco controláveis de doença cardíaca. Tome uma atitude e trabalhe para controlá-lo.
8. Doença Cardíaca Congênita na Infância. Um equívoco comum daqueles que nasceram com doença cardíaca congênita (DCC) é que, uma vez que é estruturalmente fixado como uma criança, o cuidado contínuo não é necessário. Isso não é verdade. De fato, a qualidade de vida dos adultos que tiveram uma cirurgia de DCC  quando criança é significativamente aumentada por meio de um exame de rotina com um cardiologista especializado durante a vida adulta.
No começo deste artigo a ideia era escrever 03 motivos para procurar um cardiologista de rotina. Mas acabei escrevendo 08, mas p fato é que são inúmeros os motivos para você procurar regularmente um cardiologista. E a prevenção é uma delas. Acredito que ter um coração em dia é fundamental para evitar um infarto miocardico e morte. Tenho a convicção que só infarta quem não se cuida.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

ONG Coração em dia

ong coracao em dia

As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo. Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), só em 2016 17 milhões de pessoas foram vítimas de problemas coronarianos, como ataques cardíacos e derrames. No entanto, 80% das ocorrências poderiam ser evitadas com medidas simples de hábitos saudáveis. Pensando em ajudar a diminuir estes números, o cardiologista cuiabano Juliano Slhessarenko criou, no início de 2018, a Organização Não Governamental (Ong) ‘Coração em Dia’. Seu objetivo com ela é, além de fazer a orientação da população e chamar atenção para o problema, doar desfibriladores automáticos para instituições públicas.

As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo. Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), só em 2016 17 milhões de pessoas foram vítimas de problemas coronarianos, como ataques cardíacos e derrames. No entanto, 80% das ocorrências poderiam ser evitadas com medidas simples de hábitos saudáveis. Pensando em ajudar a diminuir estes números, o cardiologista cuiabano Juliano Slhessarenko criou, no início de 2018, a Organização Não Governamental (Ong) ‘Coração em Dia’. Seu objetivo com ela é, além de fazer a orientação da população e chamar atenção para o problema, doar desfibriladores automáticos para instituições públicas.

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Segundo o médico, que é doutor pela Universidade de São Paulo, os desfibriladores podem fazer a diferença quando acontece um ataque cardíaco, ou ‘mal súbito’, e, por lei, instituições com grande circulação de pessoas devem ter estes equipamentos. No entanto, não é o que acontece na realidade, já que cada desfibrilador custa em média R$8 mil, e o alto preço dificulta sua aquisição.
 
Para arrecadar fundos para a compra dos desfibriladores, doutor Juliano escreveu um livro, que também se chama ‘Coração em Dia’. “[Ele] explica para os pacientes os fatores de risco, dá dicas de como controlar sua pressão, sobre diabetes, risco cirúrgico e qual a importância do exame, dieta... são doze capítulos em 160 páginas, direcionadas para os pacientes e, até mesmo, estudantes de medicina”. Todo o valor arrecadado com a venda do livro será revertido para a ONG.
 
Além dos desfibriladores, a ‘Coração em Dia’ também pretende fazer doações de medicamentos para pessoas carentes, e participar de campanhas de conscientização. O próprio cardiologista já participou de alguns eventos, em parceria com a Prefeitura de Cuiabá. Quem quiser ajudar, além da compra do livro, pode também se cadastrar como voluntário.
 
“Independente da condição social, de status, todos nós, de alguma forma, devemos fazer um trabalho voluntário ou social. Isso enriquece, engrandece nosso ser. (...) No Brasil existem milhões de pessoas vivendo na pobreza, que nem sequer tem condições de comer, e infelizmente, pela labuta, pela perseverança de trabalho, pelo mal cuidado com a saúde, pela falta de acompanhamento médico, não se cuidam e são aqueles pacientes que nós vemos – eu que faço a intervenção cardiológica pelo SUS – que tem mais lesões, são as mais infartadas, porque não puderam se cuidar e prevenir, não tiveram auxílio à saúde. Infelizmente elas não tem dinheiro, às vezes, nem pra comprar remédio. A ONG Coração em Dia visa também ajudar essas pessoas de alguma forma, ou através da doação de medicamentos, ou através de algum auxílio, como a orientação”, explica Juliano. “Uma pergunta que eu sempre faço: o que você faz pela saúde do próximo? Tente refletir sobre isso. Ajude. Essa é a melhor forma de vivermos em paz”, finaliza.

sábado, 19 de janeiro de 2019

30% dos casos de ataque cardíaco no Brasil são fatais

30% dos casos de ataque cardíaco no Brasil  são fatais


        No Brasil, 300 mil pessoas sofrem infartos todos os anos; em 30% dos casos o ataque cardíaco é fatal (fonte ministério da saúde). 

         As Doenças cardiovasculares (DCVs) são a causa número 1 de mortes em todo o mundo: mais pessoas morrem anualmente de doenças cardiovasculares do que de qualquer outra causa.

Estima-se que 17,9 milhões de pessoas morreram de DCVs em 2016, representando 31% de todas as mortes globais. Destas mortes, 85% são devidas a ataques cardíacos e derrames.

Mais de três quartos das mortes por DCV ocorrem em países de baixa e média renda.

Dos 17 milhões de mortes prematuras (com menos de 70 anos) devido a doenças não transmissíveis em 2015, 82% estão em países de baixa e média renda e 37% são causadas por DCVs.

           A maioria das doenças cardiovasculares pode ser prevenida tratando-se de fatores de risco comportamentais como uso de tabaco, dieta não saudável e obesidade, inatividade física e uso nocivo de álcool usando estratégias de toda a população.

Pessoas com doença cardiovascular ou com alto risco cardiovascular (devido à presença de um ou mais fatores de risco, como hipertensão, diabetes, hiperlipidemia ou doença já estabelecida) precisam de detecção e tratamento precoces usando aconselhamento e medicamentos, conforme apropriado.

Leia mais no link:

http://www.olhardireto.com.br/conceito/noticias/exibir.asp?id=16848&noticia=30-dos-casos-de-ataque-cardiaco-no-brasil-sao-fatais

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30% dos casos de infarto são fatais no Brasil