domingo, 15 de março de 2015

A cardiologia e o futuro!!

A cardiologia e a especialidade médica que mais pública estudos científicos em revistas:
1- Transplante cardíaco. Hoje uma grande realidade com técnicas Mais avançadas e pôs operatório eficiente aumentando o sucesso com menor tempo de internação.
2- Análise Genética. Hoje podemos fazer análise genética para avaliar riscos cardiovasculares futuros, quem responde melhor as estatinas e aos anti-coagulantes.
3- Ecocardio fetal:podemos analisar a anatomia cardíaca no feto antes do nascimento e avaliar casos que podemos intervir já ao nascimento.
4- A cardiologia Intervecionista com o uso dos STENTS coronarianos avançou com melhoria das técnicas e material mais biocompatível e menores com cateteres mais finos, uso da radial, fármacos bioabsorvivel e stents bioabsorviveis.
5- Fármacos. Vários e vários fármacos estão em constante estudo e novidades. Estatinas com menor efeitos colaterais como a pitavastatina. Ticagrelor. Novos Anti-hipertensivos, Bivalirrudina.
6- Cirurgia cardíaca com técnicas  minimamente invasivas.
7- Uso híbrido de técnica de intervenção com stent e cirurgia cardíaca aberta.
8- Uso de dispositivos de auxílio a pacientes com insuficiência cardíaca à espera de transplante.
9- Técnica de implante de válvula aortica por cateter , prótese através da intervenção em pacientes sem condições clínicas para cirurgia aberta de troca de válvula aortica.
10- marca-passos mais modernos que permitem o uso em aparelhos ressonância magnética e detectores de metais.
11- Cura de arritmias através da eletrofisiologia invasiva 
12-Fármacos anticoagulantes que não necessitam de controle com INR ou seja dosar o sangue regularmente.
13- Ablação da artéria renal para pacientes  hipertensos graves que usam 05 ou mais classes de anti-HAS
14- Uso da técnica radial para cardiologia intervencionista diminuindo sangramento e morbimortalidade.
15-Tecnica de fechamento do apêndice atrial com prótese percutâneo para pacientes com fibrilação atrial.
16- Uso da angiotomografia coronariana para avaliar o risco cardiovascular (escore de cálcio) e possíveis lesões coronarianas.
17-Técnicas de ultrassom intracoronariano e OCT e uso FFR para avaliar lesões coronarianas.
18- Estudos sobre inflamação coronariana,incluindo análise genética, como a minha tese de doutorado.
19- Avanços na cardiopediatria
20-Pesquisas demonstrando fatores de risco em adultos Jovens >35 anos.
21-estudos com células tronco.
21-Aparelhos menores e mais eficientes e duráveis.
22- Simuladores e robôs que simulam a realidade e ajudam na pratica medica.
      Esqueci alguma coisa?

      Tudo na cardiologia e pesquisado e ainda temos muito oque descobrir. Somos uma das áreas da medicina que mais pesquisa e temos o orgulho de aplicar a medicina baseada em evidência!! Ou seja, aplicamos aquilo que é pesquisado e realmente funciona através da pesquisa.
E vamos ao futuro!!
Um bom cardiologista nunca espera o agora, mas prevê o futuro!!

sábado, 14 de março de 2015

Voce fica muito tempo sentado? Saiba que aumenta o risco cardiovascular

       

       Voce sabia que quanto mais tempo fica sentado, aumenta o risco cardiovascular!?
       Foi oque estudo avaliou e comprovou para cada hora do tempo gasto sentado esteve associado com aumento de 14% na pontuação de escore de cálcio ( que é um marcador utilizado para avaliar doença aterosclerótica coronariana). Isto  independente de fatores de risco tradicionais, incluindo a atividade física, em um estudo de indivíduos de meia-idade sem doença cardiovascular.
     Segundo autores "Nosso estudo contribuiu para o aumento no número de evidências e das consequências para a saúde de ficar 'sentado demais" que parecem ser piores do que aqueles que realizam muito pouco exercício e isto sugere que o aumento da doença aterosclerose subclínica pode ser um dos mecanismos através dos quais os  sedentários aumentam o risco CV, "Dr Jacquelyn Kulinski (Medical College of Wisconsin, Milwaukee).
         Os pesquisadores examinaram dados de 2.031 participantes do estudo do coração de Dallas, que tinham entre 20 e 76 anos, com uma idade média de 50 anos. Pouco mais da metade (62%) eram mulheres, e cerca de 50% eram negros.
       Os participantes fizeram uma tomografia computadorizada para medir escore de cálcio coronariano (CAC); uma pontuação CAC acima de 10 foi considerada positiva e uma pontuação abaixo de 10 foi considerada negativa. Além disso, os participantes usavam um acelerômetro relógio por pelo menos 4 dias para medir os movimentos do corpo, que foram classificados como sedentários, atividade leve (sem exercício), ou atividade física moderada a vigorosa.
        Em média, os participantes eram sedentários se sentados por 5,1 horas por dia, mas isso variou de 1,1 a 11,6 horas por dia. As pessoas mais velhas e aqueles com um índice de massa corporal (IMC), e com diabetes ou hipertensão foram mais propensos a gastar mais tempo sentado.
         Após o ajuste para Índice de massa corporal, pressão arterial sistólica, colesterol total, colesterol HDL, o uso de estatina, diabetes tipo 2, tabagismo, renda familiar, escolaridade, estado civil, emprego e atividade física moderada a vigorosa, cada hora de tempo de sedentarismo foi associado a 10% de maior chance de ter CAC (odds ratio ajustada 1,10, 95% CI, 1,01-1,21; P = 0,035).
         Por isso antes de chegar em casa e ficar sentado assistindo televisão como se não houvesse amanhã. Lembre-se faça caminhadas ou reserve pelo menos 30 minutos para atividade física diária. Pacientes que praticam atividade física de moderada intensidade diminuem risco cardiovascular.  
         Todas atividades físicas devem ser orientadas pelo cardiogista.


domingo, 8 de março de 2015

Altas doses de Ômega 3 pôs infarto trazem benefícios

       Os pacientes com infarto agudo do miocárdio (IAM) tratados com uma alta dose de ômega-3 junto com o tratamento padrão tiveram melhoras significativas na função e estrutura cardíaca em comparação com indivíduos que receberam apenas cuidados médicos padrão, de acordo com os resultados de um novo estudo OMEGA-REMODEL TRIAL.
       Entre aqueles que receberam uma dose diária de 4 g de ácidos graxos ômega-3, a ressonância magnética cardíaca revelou uma redução significativa no índice de volume sistólico final (LVESVI) e fração de volume extracelular do miocárdio (MECVF), segundo pesquisadores.
         A idéia é que, depois de um ataque cardíaco, o músculo cardíaco não danificado pode desenvolver fibrose porque o coração está mais fraco e o resto do músculo do coração tem de trabalhar mais para compensar.  O óleo de peixe ou Altas doses de Ômega 3 reduziu as sequelas miocardicas dos pacientes tratados por 6 meses pôs Infarto.



       

sexta-feira, 6 de março de 2015

Faça exercícios físicos regularmente

      Estudos mostram que caminhar rápido de 09 a 12 quilômetros por semana diminui riscos cardiovasculares.
      Todos os pacientes que têm doenças cardiovasculares, inclusive pôs infarto devem fazer atividade física regular e orientada pelo cardiologista. Você irá viver mais e melhor!




terça-feira, 3 de março de 2015

Saiba quando a dor torácica é de origem cardíaca (coronariana) - Angina

       As doenças do coração, principalmente o infarto agudo do miocardio, são comuns e frequentes. Atualmente são a principal causa de morte no Brasil estando o Estado de Mato Grosso em 10 (Decimo) lugar entre os estados do Brasil para a ocorrencia de doença coronarianas (infarto).

        Antes de falarmos dos sintomas de dor torácica de origem cardiaca, gostaria de lembrar que devemos fazer exames cardiológicos periodicamente já a partir dos 35 anos de idade. Pesquisas mostram que os níveis de colesterol em adultos jovens (>35 anos) estão relacionados com maior ocorrencia de infarto e doença coronariana no futuro.

- Dor coronariana ou Angina Pectoris:

1- Os sintomas de dor coronariana em geral estão associados com Exercícios Físicos ou estresse emocional. É uma dor que piora com atividade física e conforme a progressão pode ocorrer em repouso;

2- Pacientes com Angina em geral são pacientes que apresentam comorbidades associadas ditas de risco cardiovascular: obesidade, Hipertensão Arterial, Diabetes Melitus, Tabagista, Colesterol aumentado (Dislipidemia), Doença Carotídea, AVC previo, Doença vascular periférica, IDOSO, história familiar de Infarto;

3- A dor em geral é em aperto ou queimação podendo irradiar comumente para pescoço ou membro superior esquerdo;

4- A dor comumente tem duração maior que 5-20 minutos;

5- A dor não tem relação com a respiração. Não piora com a respiração profunda;

6- A angina pode estar associada com outros sintomas como falta de ar;

7- Em geral ocorre alteração do ECG (Eletrocardiograma de repouso) em 80-90% dos casos;

8- Localização central do torax e difusa (difícil de ser localizada).

       Estudos demonstram que no infarto fulminante (que leva a morte), em geral o paciente apresenta sintomas de dor precordial 02 semanas antes da morte.

        Por isso, sempre que possível e regularmente procure seu Cardiologista e faça exames períodicos. A prevenção é o melhor remédio.