A Angiotomografia das artérias coronárias é um exame não invasivo, realizado com os mais avançados e modernos tomógrafos, que permite a avaliação da anatomia das artérias coronarianas e a visualização tridimensional do coração e das suas estruturas. No estado de Mato Grosso este metodo diagnostico foi recentemente incluido no rol dos exames que devem ser autorizados pelos convenios medicos, desde que preencham criterios listados abaixo.
Para quem está indicada a Angiotomografia Coronariana?
A primeira orientação para os pacientes que querem saber se devem fazer uma Angiotomografia Coronariana é consultar um cardiologista.
Para quem não está indicada a Angiotomografia Coronariana?
Este exame tem limitações de uso em pacientes com calcificações extensas das coronárias. Pacientes com obesidade acentuada também não se beneficiam desta técnica devido à atenuação da radiação por causa do sobrepeso.
Pacientes com ritmo cardíaco irregular (fibrilação atrial, extra-sístoles supraventriculares e ventriculares freqüentes ou com freqüência cardíaca acima de 70 batimentos por minuto que não pode ser abaixada com medicamentos também não se beneficiam desta tecnologia, por gerar muitos artefatos que impossibilitam a análise adequada das coronárias.
A Angiotomografia Coronariana substitui o Cateterismo?
Apesar do uso crescente da Angiotomografia para a avaliação das artérias coronárias, o cateterismo cardíaco continua sendo o método ideal para detectar obstruções nas artérias coronárias e, assim, determinar o melhor tratamento para este paciente, ou seja: tratamento médico, angioplastia ou cirurgia de revascularização miocárdiaca.
Portanto a Angiotomografia não substitui a Cinecoronariografia (cateterismo), mas proporciona uma forma não-invasiva de avaliação das coronárias, causando menos desconforto e riscos para o paciente.
A Angiotomografia coronariana tem cobertura obrigatória pelos Convênios de Saúde em Mato Grosso quando preenchido pelo menos um dos seguintes critérios:
(realização apenas em aparelho multislice com 64 colunas de detectores ou mais):
1) em paciente sintomático com probabilidade pré-teste intermediaria de doença
aterosclerótica coronariana significativa* (definida como probabilidade pré-teste entre
30% e 60% calculada pelos modelos de Diamond e Forester 1,2 ou da Universidade de
Duke 2,3) e como alternativa ao método provocativo de pesquisa de isquemia;
2) em paciente sintomático, com probabilidade intermediaria de doença
aterosclerótica coronariana significativa* (definida como probabilidade pré-testes
entre 30% e 60% calculada pelo modelo de Diamond e Forester 1,2 ou da Universidade
de Duke 2,3) e com resultado de método provocativo de isquemia inconclusivo ou
conflitante;
3) em paciente com suspeita de coronarias anomalas.
A probabilidade pré-teste intermediaria de doença aterosclerótica coronariana significativa (ler neste blog link para calculo de risco cardiaco) deve ser calculada pelo seu cardiologista e conforme a tabela do link abaixo:
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